PNAD aponta redução do analfabetismo na Bahia

Exemplos que tornaram-se marca da evolução educacional do estado nos últimos anos
JBO Arquivo

 

Entre 2006 e 2011 a taxa de analfabetismo entre os baianos caiu de 19% para 14%. Os dados são do Boletim Resultados da Pnad 2011 - Educação, elaborado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a partir dos microdados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD), analisando os principais indicadores educacionais do estado para o período.

O boletim constata outros avanços nos indicadores educacionais baianos: a presença de jovens de 15 a 17 anos na escola aumentou de 79% para 84%; e a proporção de crianças de 7 a 14 anos da zona rural baiana, cursando o ensino fundamental, aumentou de 93% para 96%. Segundo o diretor de pesquisas da SEI, Armando Castro, “o programa Bolsa Família, ao condicionar o benefício à presença das crianças na escola, ajuda a melhorar consideravelmente os indicadores educacionais no estado, em especial entre os mais pobres e nas zonas rurais”.

Outra questão avaliada no boletim foi a escolaridade do baiano por raça/cor. De acordo com a PNAD, a escolaridade de brancos e negros aumentou, sendo que a proporção dos primeiros com 11 anos ou mais de estudo passou de 52% para 60% entre 2006 e 2011, e dos segundos passou de 39% para 52% no mesmo período, reduzindo a desigualdade entre os grupos. “De modo geral, a escolaridade do baiano tem aumentado ao longo do tempo, pois a diferença entre demanda e oferta no sistema educacional tem sido cada vez menor, deslocando o problema da educação para a questão da qualidade da oferta”, afirmou Armando Castro.

O boletim aponta também os entraves que precisam ser superados no quesito educacional do estado: em 2011, aproximadamente 1,5 milhão de pessoas, de 15 anos ou mais, não sabiam ler nem escrever no estado da Bahia.

Para conhecer a pesquisa na íntegra acesse o site www.sei.ba.gov.br, na seção Estudos Populacionais, PNAD 2011.